Opinião | Ninguém que quisesse controlar para valer o endividamento teria sucesso com o arcabouço natimorto
Ministra do Planejamento aponta inviabilidade do arcabouço fiscal de Haddad, alertando que o próximo presidente enfrentará sérias dificuldades para governar. Ela reconhece que as regras fiscais atuais podem agravar a inflação e a dívida do país.
A ministra do Planejamento alertou que o próximo presidente não conseguirá governar o Brasil com o arcabouço fiscal de Haddad, em entrevista à Globonews. Ela reconheceu que a regra atual é inviável.
Segundo ela, o arcabouço serviria como uma fachada para a PEC da Transição, que inaugurou um governo inflacionário. A ministra qualificou a situação como uma bomba que será passada para o próximo governo, indicando que será "impossível governar" sob as regras vigentes sem gerar mais inflação e dívida.
Simone Tebet afirmou que houve um momento crítico em que as regras fiscais foram desqualificadas, criando um cenário de riscos para a economia. O governo actual é descrito como "gastador irresponsável", perpetuando a inflação.
Ela aponta que a verdadeira janela para correção fiscal será apenas em novembro e dezembro de 2026. O governo, segundo a ministra, deve cortar gastos e reavaliar seu arcabouço fiscal, que ela mesma considera débil.
A análise evidencia que a inflação já é um problema atual, e o governo deve assumir a responsabilidade por suas ações fiscais, já que escolheu a PEC da Transição em detrimento de um fiscal mais rigoroso.