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Opinião | Novo IR pode gerar perdas e tornar ainda mais inexplicável a exclusão da elite do funcionalismo

Aprovada a PLOA, especialistas criticam a falta de investimentos em áreas essenciais como saúde e meio ambiente. A proposta reflete a continuidade de decisões limitadas, sem considerar desafios futuros e a necessidade de reformas estruturais.

Orçamento da União aprovado, mas sem inovações. Refletindo sobre a passagem do tempo, é evidente que o futuro não está sendo adequadamente considerado.

No Ministério da Saúde, falta planejamento para custos do envelhecimento da população. Após a saída de Nisia Andrade, o investimento sob responsabilidade de mulheres caiu para 0,02%.

Outro destaque negativo é a falta de recursos para mudanças climáticas. O MMA possui apenas R$ 42 bilhões em um orçamento total de R$ 2,2 trilhões, representando apenas 1,5%. Esperar ordens do STF para novos gastos é imprudente.

A dúvida sobre o resultado primário permanece, com reformas fiscais em falta. A Previdência será pressionada pelo aumento da esperança de vida, sem correspondente elevação na idade mínima de aposentadoria.

Emendas, que totalizam R$ 50,4 bilhões, continuam sem transparência. A pressão de lobbies gera gastos tributários que ignoram as reais necessidades da população. O Congresso ainda está inclinado a renovar desonerações, perpetuando subsídios sem fim.

A reforma do IR pode resultar em perdas e a exclusão da elite do funcionalismo gera confusão. A reforma administrativa é urgente para criar um Estado mais eficiente. Diminuições na presença estatal poderiam liberar investimentos vitais para o setor privado.

O projeto atual, fraco na origem, evidencia a falta de uma direção clara do governo. Resta esperar por melhorias até 2027.

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