Opinião | O caso do batom: entre a empresa golpista de Bolsonaro e a gestão processual autoritária de Moraes
A condenação de Débora Rodrigues levanta questões sobre a justiça e a equidade nas punições dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. A disparidade nas penas revela uma percepção generalizada de injustiça, gerando protestos e reflexões sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal.
Repercussão do caso Débora Rodrigues:
O caso do batom, envolvendo Débora Rodrigues dos Santos, gerou tamanha indignação porque ilustra uma injustiça percebida na aplicação da lei. A condenação a 14 anos é vista como desproporcional diante das penas aplicadas a outros envolvidos no 8 de janeiro.
A condenação é considerada uma barbárie, especialmente em contraste com a leniência às ações de figuras como Bolsonaro e seus associados. A dosimetria da pena é tachada de “exacerbada”, com críticas a um possível justiçamento.
Há um sentimento geral de injustiça por parte da sociedade, que percebe a falha do Supremo Tribunal Federal em individualizar as condutas dos réus. A ideia de que Débora tentava dar um golpe é vista como insustentável.
Além disso, a delação de Cid e outros aspectos do processo estão sob investigação, apontando a necessidade de equilíbrio nos processos. A crítica se estende à gestão autoritária atual, com apelos à vigilância sobre a justiça no Brasil.
A solução para a saúde do Brasil depende da compreensão de que tanto o golpismo de Bolsonaro quanto a trajetória processual sob Alexandre de Moraes são inaceitáveis.