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Opinião | Tarcísio se afunda em contradições em ato pró-Bolsonaro

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em discurso contraditório, clama por anistia aos condenados pela agitação golpista e defende a volta de Jair Bolsonaro ao poder. A manifestação em Copacabana, que supostamente buscava justiça, expôs divergências na fala do governador frente à sua atuação política.

Manifestação em Copacabana: Realizada em 16 de outubro, convocada para defender anistia a condenados pela agitação golpista de 8 de janeiro, teve forte viés pró-Bolsonaro.

Discurso do Governador Tarcísio de Freitas: Em um discurso contraditório, Tarcísio abordou quatro tópicos principais:

  • Ditadura do Judiciário: Insinuou que o Brasil vive uma e questionou a inelegibilidade de Bolsonaro.
  • Anistia: Pediu anistia para os "inocentes" de 8 de janeiro, comparando-os aos envolvidos na Lava Jato.
  • Pacificação: Defendeu que a anistia é necessária para resolver problemas nacionais, que, segundo ele, não estão sendo ampliados devido a conflitos sociais.
  • Retorno de Bolsonaro: Afirmou que a solução para os problemas do país seria a volta de Bolsonaro ao poder.

As declarações de Tarcísio expõem muitas contradições. Ao mesmo tempo em que clama por anistia para os condenados, interage normalmente com figuras políticas opostas e realiza elogios ao presidente Lula. Embora o governador insista na inocência dos condenados, ele defende soluções que não se sustentam na lógica judicial.

A presença de Tarcísio no ato e seu apelo pela volta de Bolsonaro soam como um pedido de apoio político a si mesmo, uma vez que ele é um dos nomes cotados para suceder Bolsonaro. O ato em Copacabana revela a complexidade e as tensões nas posturas políticas atuais.

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