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Opinião | Trump comete erro econômico básico ao encarecer a importação de aço e alumínio dos EUA

Trump impõe tarifas sobre aço e alumínio, contrariando princípios econômicos fundamentais. A estratégia pode encarecer insumos e prejudicar a produção de bens de maior valor agregado nos Estados Unidos.

Donald Trump continua desafiando as regras fundamentais da teoria econômica com a implementação de novas barreiras comerciais sobre aço e alumínio, que entrou em vigor em 12 de setembro.

As tarifas impactam diretamente o Brasil e resultam no encarecimento de insumos essenciais para a indústria de produtos finais dos EUA.

As novas políticas comerciais de Trump incentivam a produção de aço e alumínio, bens intermediários, enquanto desestimulam produtos com maior valor agregado, como automóveis.

Esse movimento contraria o que fez dos americanos a maior potência econômica do mundo, refletido no déficit comercial dos EUA, que são grandes importadores de bens intermediários. Isso permite acesso a produtos de ponta, essenciais para o bem-estar e a produtividade econômica.

A visão de Trump sobre a indústria é ultrapassada, especialmente em um cenário onde o setor de serviços, como tecnologia, tem predominado. Exemplos incluem as "Big Five": Amazon, Apple, Google, Meta e Microsoft.

Com a inclusão da Nvidia e Tesla, o grupo é chamado de "Seven Magnificents".

Um levantamento da Elos Ayta revela que as empresas americanas perderam US$ 4,33 trilhões em valor de mercado desde a posse de Trump, com as Seven Magnificents responsáveis por US$ 2,54 trilhões dessa perda.

No Brasil, apesar do impacto das barreiras, o governo Lula escolheu evitar retaliações automáticas, o que poderia intensificar a disputa comercial.

Trump tem cometido erros básicos na economia em seus primeiros dias de governo.

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