Oposição aciona conselho de ética e PGR contra Erika Hilton
Representação de Paulo Bilynskyj questiona a legalidade da contratação de maquiadores por Erika Hilton no Gabinete. A deputada defende que os profissionais exercem funções institucionais e refuta as acusações de improbidade administrativa.
Deputado Paulo Bilynskyj apresentou uma representação contra Erika Hilton (Psol-SP) no Conselho de Ética da Câmara por empregar maquiadores em seu gabinete.
Os maquiadores, Ronaldo Hass e Índy Montiel, são secretários parlamentares de Hilton e já a maquiaram em diversas ocasiões.
Bilynskyj alegou que a contratação é um desvio de finalidade e que não há indícios de que os profissionais exercem atividades compatíveis com suas funções.
Hass recebe R$ 9.678,22 e Montiel, R$ 2.126,59 mensais.
O regimento da Câmara proíbe contratações de caráter particular nas dependências da Casa.
Em resposta, Erika Hilton classificou as alegações de Bilynskyj como “invenção”, afirmando que ambos realizam atividades institucionais.
Bilynskyj também acionou a PGR por improbidade administrativa e dano ao erário, pedindo investigação e possíveis providências judiciais.
Ele solicita o ressarcimento ao erário e a responsabilização cível dos envolvidos.