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Oposição adia pedido de instalação da CPI do INSS

O adiamento visa aumentar o número de assinaturas e pressionar o presidente do Senado. A CPI pretende investigar fraudes e irregularidades nos benefícios do INSS, envolvendo descontos indevidos.

Oposição adia instalação da CPMI do INSS nesta 3ª feira (6.mai.2025) para obter mais assinaturas no Senado e pressionar Davi Alcolumbre.

A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) colhem assinaturas.

Atualmente, há 182 deputados e 29 senadores totalizando 211 congressistas a favor da comissão, necessária para a instalação da CPI:

  • Necessário: 171 deputados e 27 senadores.
  • Dentre as 211 assinaturas, 93 pertencem a congressistas de partidos com ministérios no governo Lula.

Alcolumbre, cauteloso, evita embates com o governo. Ele viajará à Rússia e à China de 6 a 14 de maio, impossibilitando a leitura necessária para a CPI.

A oposição quer investigar fraudes no INSS. A PF lançou a operação Sem Desconto em 23 de abril, com:

  • 211 mandados judiciais e 6 de prisão temporária.
  • Investigação revela irregularidades nos descontos em aposentadorias e pensões.

A partir de 2023, a CGU iniciou apurações sobre os descontos, auditando 29 entidades com ACTs com o INSS. Entrevistas com 1.300 aposentados mostraram que a maioria não autorizou os descontos.

70% das entidades analisadas não apresentaram documentação completa. Seis pessoas foram afastadas, incluindo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

A demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), seguiu a repercussão do caso, com orientação para indicar que as fraudes começaram no governo Bolsonaro.

Reportagem: Sabrina Fonseca, supervisão: Guilherme Pavarin.

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