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Oposição adia protocolo da CPMI do INSS com receio de perder assinaturas no Senado

Oposição adia protocolo de CPMI do INSS em busca de mais apoio parlamentar. A estratégia visa garantir a quantidade mínima de assinaturas necessárias para o avanço da iniciativa.

A oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar fraudes no INSS. O requerimento, que seria protocolado nesta terça-feira, foi adiado para evitar a perda de apoiadores.

As senadoras Damares Alves (Republicanos-DF) e Coronel Fernanda (PL-MT) estavam preocupadas em não ter o número mínimo de senadores. Atualmente, o requerimento conta com 29 assinaturas.

Para a CPMI ser instalada, são necessárias 27 assinaturas no Senado e 171 na Câmara. Assinaturas podem ser alteradas até a leitura do documento pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), no dia 27.

No Senado, existem apenas duas assinaturas além do necessário. Se houver perda de apoio, o requerimento poderá ser inviabilizado. As articuladoras visam conseguir pelo menos 40 senadores a fim de garantir mais segurança.

A Câmara conta com 182 deputados a favor, o que proporciona uma margem maior. No entanto, o suporte no Senado é considerado mais frágil.

A deputada Coronel Fernanda afirmou: "Se a gente protocola hoje, teria efeito, mas não da forma que a gente quer." Mesmo com 40 senadores, a instalação da CPMI depende ainda da decisão de Alcolumbre, que não tem se mostrado favorável e viaja com Lula para a Rússia e a China esta noite.

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