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Oposição critica Moraes por propor prisão por pichar estátua do STF

Ministro do STF é criticado por políticos de oposição após decisão que condena cabeleireira a 14 anos de prisão. A condenação reflete as tensões políticas em torno dos atos do 8 de Janeiro e a busca por anistia por parte de congressistas de direita.

Políticos de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticaram o voto do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que condenou a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão por pichar "perdeu, mané" na estátua da Justiça durante os eventos de 8 de janeiro.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou no X (ex-Twitter) que Moraes “é um dos piores brasileiros” e pediu anistia aos envolvidos nos atos extremistas em Brasília. Ele fez uma comparação entre a situação de Débora e a anistia dos crimes da ditadura militar.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que a pena era “desumana” e pediu que o Congresso intervenha, ressaltando que Débora, mãe de dois filhos, enfrentava uma "injustiça".

A pena proposta por Moraes inclui 12 anos e 6 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção após regime semiaberto. Os crimes imputados à Débora incluem:

  • Associação criminosa armada;
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Débora se tornou ré pela 1ª Turma do STF em 9 de agosto de 2024 e está presa desde 17 de março de 2023, detida pela Polícia Federal durante a 8ª fase da operação Lesa Pátria, que mira participantes dos atos do 8 de janeiro.

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