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Oposição culpa ‘petezada’ por fraude no INSS e critica governo após instalação da CPMI

A nova CPMI do INSS, marcada por disputas políticas, terá como foco investigar fraudes significativas no sistema previdenciário. A oposição e aliados do ex-presidente Bolsonaro dominam a comissão, intensificando críticas ao governo Lula e suas práticas.

CPMI do INSS instalada em 20 de setembro; marcada por críticas da oposição ao governo Lula e ao PT.

Colegiado com 32 membros titulares terá 120 dias para investigar fraudes em benefícios previdenciários, como descontos irregulares.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi eleito presidente, derrotando Omar Aziz (PSD-AM). O deputado Alfredo Gaspar (União-AL) será o relator, substituindo Ricardo Ayres (Republicanos-TO).

A escolha gerou atritos na base governista, sendo vista como revés para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Durante a sessão, críticas foram direcionadas ao governo Lula. O deputado Alencar Santana (PT-SP) defendeu o governo, afirmando que se Bolsonaro tivesse sido reeleito, "os roubos ainda estariam acontecendo".

O relator Alfredo Gaspar afirmou que a CPI não fará distinção: "Bandido é bandido, seja senador ou presidente". O plano inclui investigações sobre fraudes em empréstimos.

A CPMI surgiu após denúncias de que associações arrecadaram bilhões com descontos não autorizados, com um rombo estimado em R$ 6,3 bilhões.

A expectativa é que a comissão proponha medidas para reforçar a segurança e transparência do sistema previdenciário e peça indiciamento de envolvidos.

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