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Oposição diz ter número mínimo de assinaturas no Congresso para poder protocolar CPMI do INSS

Oposição reúne assinaturas para CPMI do INSS após demissão de Carlos Lupi. Grupo busca investigar irregularidades em descontos de benefícios a aposentados e pensionistas.

Oposição no Congresso coleta assinaturas para a criação da CPMI do INSS.

A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) anunciou que a oposição já obteve o número mínimo de assinaturas: 171 na Câmara e 27 no Senado.

Esse progresso aconteceu após o ministro da Previdência, Carlos Lupi, pedir demissão em 2 de novembro, em meio a um escândalo sobre descontos indevidos nos benefícios. A oposição pretende protocolar o requerimento na segunda-feira, 5.

A deputada mencionou: “A crise é tão grande que Lupi acabou de pedir exoneração. Ninguém pode ser contra os aposentados.”

A raccolta de assinaturas já havia sido completada no Senado, sendo Damares Alves (Republicanos-DF) a responsável por isso. A proposta da CPMI visa contornar qualquer resistência do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que tem outros 12 requerimentos esperando análise.

O novo ministro escolhido por Lula foi Wolney Queiroz, ex-secretário-executivo da pasta.

A Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, investiga um esquema de deduções irregulares que pode totalizar R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, podendo chegar a R$ 8 bilhões se considerar desde 2016.

Lupi nega responsabilidades diretas e afirma ter realizado auditorias para evitar desvios, rebatendo as acusações de omissão recebidas de órgãos de controle.

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