Oposição inicia movimento contra Romário após recusa sobre Moraes
Críticas à postura de Romário se intensificam entre bolsonaristas após sua recusa em assinar o impeachment de Alexandre de Moraes. Políticos da oposição questionam sua lealdade e compromisso com os eleitores que o apoiaram.
Senador Romário (PL-RJ) alvo de críticas após recusar assinar pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Sua decisão gerou reações de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Paulo Faria, advogado do PL, pediu a expulsão do senador, afirmando que ele "nunca deveria ter ingressado no partido" e prometendo formalizar o pedido.
O impeachment é articulado por congressistas bolsonaristas, especialmente após a prisão de Bolsonaro. Romário é um dos dois senadores do PL que não assinaram o documento e foi pressionado pela oposição.
Jair Renan Bolsonaro (PL-SC) questionou Romário nas redes sociais, insinuando que ele "vive do gol de 94" e deve mostrar compromisso com o povo. Gilson Filho (PL-PE) afirmou que "o impeachment de Romário será nas urnas".
Adrielles Jorge (União Brasil-SP) criticou Romário, chamando-o de ingrato por apagar fotos de apoio a Bolsonaro e cobrando seu compromisso com os eleitores.
Em resposta, Romário negou rompimento com Bolsonaro e reafirmou boa relação com o PL, mas não comentou sobre o impeachment na nota divulgada.
Romário, ex-jogador campeão em 1994, já passou por vários partidos, incluindo PP, Podemos e PSB. O presidente do Senado tem a palavra final sobre pedidos de impeachment de ministros do STF, com requisitos de apoio em plenário e votação final.
Qualquer cidadão pode solicitar o impeachment de um ministro do STF.