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Oposição recorre a Estatuto do Idoso para instalar CPI do INSS na Câmara

Oposição busca urgência na criação de CPI para investigar fraudes no INSS, utilizando o Estatuto do Idoso como estratégia. A medida visa garantir que idosos, principais vítimas, tenham prioridade na tramitação do processo.

Oposição tenta instalar CPI para investigar fraudes no INSS

A oposição no Congresso busca implementar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados para apurar fraudes no INSS.

A nova estratégia é invocar o Estatuto do Idoso para dar prioridade à CPI, fazendo-a passar na frente de outras comissões já protocoladas.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem usado a fila de pedidos como argumento para desacelerar a instalação da CPI.

O deputado Sanderson (PL-RS), vice-líder da oposição, entregou um requerimento solicitando o regime de “prioridade etária” para a CPI, ressaltando que todas as vítimas das fraudes são idosos.

Sanderson citou o Estatuto do Idoso, que assegura prioridade para processos que envolvam pessoas com 60 anos ou mais. Ele argumenta que, devido à gravidade das denúncias, a instalação da CPI é uma imposição legal e moral.

A opção pela Comissão Mista de Inquérito (CPMI), que incluiria senadores, é vista com cautela pela oposição, pois temem que um senador aliado do governo presida a comissão, influenciando os trabalhos.

Sanderson declarou que não teme que a CPI revele fraudes do ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem se comunicou recentemente, afirmando que a ordem é para que “tudo seja investigado, doa a quem doer”.

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