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Oposição tenta aprovar projeto que desarma a segurança de Lula e dos ministros

Projeto de lei visa proibir uso de armas por seguranças do presidente Lula e ministros. Embora considerado simbólico, debate reflete tensões políticas e ideológicas na Câmara.

Parlamentares da oposição bolsonarista tentam aprovar na Câmara dos Deputados um projeto de lei que proíbe o uso de armas de fogo pelos agentes de segurança pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros de Estado.

O projeto será analisado nesta terça-feira (8) pela Comissão de Segurança Pública, presidida pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), autor da proposta.

A proposta estipula que “fica vedado o uso de armas de fogo pelos agentes integrantes da segurança pessoal do Presidente da República e de seus Ministros de Estado, mesmo em atividades que envolvam a segurança imediata”.

Apesar de ter defendido a política armamentista durante o governo Bolsonaro, Bilynskyj argumenta que a medida é “coerente com a visão do atual governo”, que promove a cultura de paz e a redução da violência por meios não violentos.

O projeto é relatado pelo também bolsonarista Gilvan da Federal (PL-ES), crítico das políticas de desarmamento das gestões petistas.

Se aprovado pela Comissão de Segurança Pública, o projeto ainda deverá passar por outras duas comissões temáticas antes de seguir para o Senado, exceto se houver recurso para votação em plenário.

Embora considerada simbólica e com baixa viabilidade, a proposta é um instrumento de pressão política e crítica ideológica ao governo Lula, especialmente em temas como segurança e armamento.

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