Orçamento aprovado pelo Congresso é rígido, irrealista e falha em conter despesas, afirmam especialistas
Economistas apontam que as alterações no orçamento de 2025 comprometem investimentos e aumentam a rigidez fiscal. Especialistas alertam para o estrangulamento das despesas discricionárias, que deverão atingir níveis alarmantes nos próximos anos.
Especialistas criticam orçamento federal de 2025, aprovado pelo Congresso Nacional em 20 de outubro.
A principal crítica se concentra na rigidez da peça orçamentária, que aumentou despesas discricionárias e reduziu espaço para investimentos.
Economistas afirmam que o orçamento falha em conter o aumento das despesas obrigatórias, o que é um desafio para o orçamento público brasileiro.
Marcus Pestana, da Instituição Fiscal Independente (IFI), classifica o orçamento como “um dos mais rígidos do mundo” e alerta para um estrangulamento gradual das despesas discricionárias.
Ele projeta que, até 2027, os gastos discricionários podem cair para 0,7% do PIB.
Pestana também critica o baixo nível de investimentos, destacando os 60 bilhões para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que representa menos de 3% da receita primária líquida.
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