Organizações acusadas de fraudes no INSS integram conselhos de Lula
Fraudes envolvendo organizações ligadas ao governo Lula levantam suspeitas de descontos indevidos de até R$ 6,5 bilhões em aposentadorias do INSS. Investigação da Polícia Federal resultou em mandados de busca e apreensão em 14 Estados e no DF.
Organizações suspeitas de fraudes em aposentadorias do INSS somam até R$ 6,5 bilhões e têm representação em 16 conselhos do governo Lula.
A Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) se destaca por estar presente em todos os colegiados mapeados e ser responsável por reter o maior valor suspeito de fraudes.
Além da Contag, o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos) integra dois desses conselhos. Os grupos têm representantes de diversas áreas e influenciam políticas públicas.
A Contag também faz parte do Conselhão, responsável por assessorar diretamente o presidente. Seu líder, Aristides Veras dos Santos, é um apoiador de Lula.
As fraudes cresceram em 2022, com um aumento de denúncias no INSS. Em setembro de 2024, a CGU revelou que 97,6% dos aposentados relataram descontos não autorizados em seus benefícios.
Os dados foram coletados em uma auditoria com 1.273 beneficiários, onde 96% não pertenciam a associações. Os descontos saltaram de R$ 706,2 milhões em 2022 para R$ 2,8 bilhões em 2024.
A Polícia Federal iniciou a operação Sem Desconto em 2025, com 211 mandados de busca e 6 prisões. O governo identificou irregularidades nos descontos aplicados e afastou 6 pessoas do INSS.
- Afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
- Pagamento automático de exclusão de descontos pode ser feito pelo Meu INSS.
A titularidade das entidades investigadas será avaliada, com foco na preservação dos direitos dos aposentados. O governo suspendeu acordos com as entidades suspeitas.