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Orgulho como bandeira de transformação

O mês do Orgulho LGBTQIA+ é uma oportunidade para refletir sobre as conquistas e os desafios da comunidade. É um chamado à mobilização contra retrocessos e pela inclusão de vozes queer na política.

Junho é o Mês do Orgulho LGBTQIA+, sendo não apenas um período de celebração, mas também um marco na luta pelos direitos humanos e representatividade política.

Tem suas raízes na Rebelião de Stonewall, em junho de 1969, onde pessoas queer resistiram à violência policial em Nova York, iniciando o movimento moderno por direitos LGBTQIA+.

No Brasil, lésbicas se destacaram na resistência, como na edição do jornal Chana com Chana e na militância do Ferro’s Bar. Junho simboliza a transformação da vergonha em orgulho e a busca por reconhecimento e igualdade.

Os direitos humanos são centrais neste mês. A população LGBTQIA+ enfrentou, e ainda enfrenta, discriminação e violência, e o mês é um "megafone global" para expor essas violações, reafirmando que os direitos são universais.

Houve avanços significativos, como a legalização do casamento igualitário em vários países. No Brasil, a criminalização da homofobia e o reconhecimento da união estável pelo STF foram conquistas importantes, resultado de décadas de ativismo.

No entanto, retrocessos políticos ameaçam esses avanços. Discursos e políticas anti-gênero têm surgido, criando um ambiente hostil e aumentando a violência contra a comunidade LGBTQIA+.

A representatividade política é crucial. Pessoas LGBTQIA+ devem estar em todos os níveis de decisão, para garantir que suas experiências e demandas sejam ouvidas e atendidas.

Como vereadora (Psol-RJ), enfrento desafios ao defender os direitos de lésbicas, gays, bissexuais e trans, além de honrar o legado de Marielle Franco.

Portanto, o Mês do Orgulho é vital para a existência e dignidade da comunidade LGBTQIA+. É um chamado à ação e um convite para construir um futuro onde o orgulho seja uma realidade diária.

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