Orgulho LGBTQIA+: a educação é o caminho contra o preconceito
Comemorações do Stonewall refletem a luta contínua por direitos LGBTQIA+ no Brasil. Apesar dos avanços, o país ainda enfrenta altos índices de violência contra essa comunidade.
28 de junhoLGBTQIA+.
Em 1969, no bar Stonewall Inn, em Nova York, a comunidade enfrentou a repressão policial, dando início à Revolta de Stonewall. Isso foi o ponto de partida para a construção de direitos que ainda precisam ser defendidos.
Os movimentos por igualdade e diversidade se fortaleceram, apesar da onda conservadora da extrema-direita. No Brasil, essa luta é especialmente urgente, pois ainda somos o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo.
- Em 2024, 291 pessoas morreram devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero.
- Isso representa uma morte a cada 30 horas entre a população LGBTQIA+.
- A média de idade das vítimas, em sua maioria jovens trans e travestis, é de apenas 24 anos.
Uma pesquisa do IpeDF revelou que mais da metade dos estudantes do ensino médio sofreu violência, sendo a LGBTfobia a causa principal, com mais de 32% dos casos relatados.
Apesar disso, 85% dos professores se sentem despreparados para lidar com o tema nas escolas.
Falar sobre gênero e diversidade nas escolas é urgente. A LGBTfobia é um crime que gera medo, sofrimento e morte. Apesar da dura realidade, a resistência continua.
Minha presença na Câmara Legislativa do DF como o 1º deputado distrital abertamente gay é um símbolo dessa luta coletiva. Ocupo esse espaço com orgulho e responsabilidade.
Nossa diversidade brilhará, mesmo diante de tentativas de apagá-la. Assim como em Stonewall, continuaremos a gritar por nossos direitos, cidadania e vidas.