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Os 133 cardeais eleitores estão em Roma para a eleição do sucessor de Francisco

Cardeais se preparam para um conclave histórico que definirá o futuro da Igreja Católica. Expectativas são de um novo papa que reflita as reformas de Francisco, mas com possíveis divergências internas.

Os 133 cardeais eleitores do próximo conclave chegaram a Roma para eleger o sucessor do papa Francisco e moldar o futuro da Igreja católica.

A partir de quarta-feira, 7, eles permanecerão isolados na Capela Sistina até escolher o novo pontífice, em uma votação sem favoritos.

Analistas apontam que o próximo papa não será um revolucionário, como o argentino Jorge Bergoglio, que buscou reformas voltadas aos pobres.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, confirmou que todos os cardeais estão na Itália, esperando ansiosamente o resultado do conclave.

Durante a votação, a fumaça do telhado da basílica irá indicar se um acordo foi alcançado: fumaça preta significa nova votação, fumaça branca indica "Habemus papam".

A estrutura tradicional da eleição inclui quatro votações diárias, onde cédulas e atas são queimadas para anunciar resultados.

Enquanto isso, os cardeais não terão contato com o mundo exterior, mantendo-se focados em sua decisão. As apostas em candidatos já começaram.

Entre os nomes destacados estão Pietro Parolin, Pierbattista Pizzaballa, Mario Grech e Luis Antonio Tagle.

Francisco foi responsável pela criação da maioria dos cardeais que agora participarão do conclave, tornando este evento o mais internacional da história, com representantes de 70 países.

Os cardeais compartilham perspectivas sobre as prioridades da Igreja durante congregações gerais, preparando o terreno para a votação decisiva.

O cardeal chileno Fernando Chomalí destacou a beleza da diversidade e a ligação com a herança do papa Francisco.

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