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Os bancos e a blindagem do Xandão no Supremo

Bancos brasileiros enfrentam um dilema entre sanções de governos e decisões do STF, levando a uma crise econômica acentuada. A instabilidade jurídica gera perdas bilionárias no mercado e coloca em risco o futuro financeiro do setor.

Ulisses, em sua jornada na Odisseia de Homero, enfrentou desafios como o gigante Ciclope e as sereias. Agora, os grandes bancos brasileiros enfrentam uma situação semelhante após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.

A decisão impede que os bancos executem a chamada morte financeira de Alexandre de Moraes. Se não cumprirem as represálias da Lei Magnitsky, podem sofrer sanções devastadoras. Por outro lado, o descumprimento da determinação de Dino pode levar a punições do STF.

Os bancos já perderam R$ 39,4 bilhões em valor de mercado devido à desvalorização das ações. Apesar de uma leve recuperação de R$ 1,9 bilhão, o impacto da situação continua pesado.

A situação é complexa, envolvendo não apenas aspectos jurídicos, mas também política e geopolítica. O ministro Flávio Dino buscou proteger seu colega, o que levanta questões sobre a omissão do restante do Supremo.

Se a blindagem de Moraes se concretizar, as represálias do governo Trump ao STF e ao Brasil poderão aumentar.

Enquanto isso, o rombo fiscal brasileiro cresce, com novas despesas de R$ 9,5 bilhões e incertezas sobre eventuais condenações de Bolsonaro pelo STF.

A saída para essa crise é incerta, mas, assim como Ulisses, os bancos precisarão navegar com habilidade entre as ameaças.

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