Os cardeais que entram no 1º dia de conclave como favoritos a virar papa
Conclave para a escolha do novo papa começa com cardeais discutindo o legado de Francisco e as direções futuras da Igreja. A diversidade no Colégio de Cardeais promete um processo de eleição imprevisível e com múltiplos candidatos emergentes.
Início do Conclave: O conclave para escolher o sucessor do papa Francisco começou nesta quarta-feira (7/5) no Vaticano, com 133 cardeais elegíveis votando na Capela Sistina.
Fatores-chave: Dois fatores fundamentais para a escolha do novo papa são o legado de Francisco e a direção que a Igreja Católica tomará no futuro.
Distribuição dos cardeais: Dos 252 cardeais, apenas os votantes com menos de 80 anos têm direito ao voto. A composição é a seguinte:
- 16 América do Norte
- 52 Europa
- 23 Ásia
- 21 América Latina
- 17 África
- 4 Oceania
Expectativa: A eleição é imprevisível, com debate sobre se será escolhido um papa africano, asiático, ou um veterano da administração do Vaticano.
Principais candidatos: Alguns dos nomes mais citados incluem:
- Pietro Parolin (Itália, 70 anos) - considerado um favorito, já foi secretário de Estado do Vaticano.
- Luis Antonio Gokim Tagle (Filipinas, 67 anos) - conhecido por seu compromisso social, pode ser o primeiro papa asiático.
- Fridolin Ambongo Besungu (República Democrática do Congo, 65 anos) - um defensor da Igreja em um contexto difícil na RDC.
- Peter Kodwo Appiah Turkson (Gana, 76 anos) - o primeiro papa africano em 1,5 mil anos, conhecido por sua presença energética.
- Peter Erdo (Hungria, 72 anos) - conservador, já opôs-se a posições progressistas e alinhou-se com líderes europeus.
- Angelo Scola (Itália, 83 anos) - anteriormente favorito em 2013, mas sua idade pode ser uma desvantagem.
- Reinhard Marx (Alemanha, 71 anos) - próximo do papa, mas envolvido em controvérsias sobre abuso sexual.
- Marc Ouellet (Canadá, 80 anos) - conservador, mas pode ter dificuldade por não participar do conclave.
- Robert Prevost (EUA, 69 anos) - visto como reformista, embora seu passado possa levá-lo a ser considerado jovem demais.
- Robert Sarah (Guiné, 79 anos) - conservador e oposto a reformas, forte apoio entre cardeais conservadores.
- Pierbattista Pizzaballa (Itália, 60 anos) - debatendo questões do Oriente Médio, mas jovem para o cargo.
- Michael Czerny (Canadá, 78 anos) - visto como progressista, porém, difícil que escolham outro papa jesuíta.
- Mario Grech (Malta, 68 anos) - focado na inclusão dos fiéis na governança da Igreja.
- Matteo Zuppi (Itália, 69 anos) - envolvido em mediações de paz e conhecido por sua integridade social.
- Joseph Tobin (EUA, 73 anos) - popular e promotor de unidade dentro da Igreja.
- Jean-Marc Aveline (França, 66 anos) - defensor de imigrantes, pode ser um conselheiro positivo, mas com desvantagens.
- Charles Maung Bo (Mianmar, 76 anos) - líder respeitado e ativo em questões de direitos humanos.
- Pablo Virgilio David (Filipinas, 66 anos) - defensor dos pobres, colheu apoio significativo em sua nação.
O conclave terá um impacto significativo na Igreja Católica e em seus 1,4 bilhões de católicos ao redor do mundo.