Os efeitos da alta do petróleo com o bombardeio de Trump ao Irã
A escalada do conflito entre EUA e Irã gera incertezas sobre o mercado de petróleo, com possíveis consequências para a inflação global. Economistas alertam para a dificuldade de prever a demanda e os preços em meio a tensões geopolíticas.
A economia global inicia a semana impactada pelo ataque dos EUA a instalações nucleares iranianas. O bombardeio acentuou as preocupações sobre os preços do petróleo, que já estavam em alta.
Economistas indicam que a pressão sobre a commodity persistirá, mas dificuldade em prever a duração da alta. Bancos centrais, como o Federal Reserve e o Banco Central brasileiro, devem suspender discussões sobre cortes nas taxas de juros até a estabilização do quadro.
Reação do Irã: O Parlamento aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, vital para exportações de petróleo. O barril de petróleo Brent subiu 5,7%, alcançando US$ 81,40, em comparação aos US$ 64 de um mês atrás.
Riscos crescentes: O fechamento do estreito pode levar os preços a até US$ 120 por barril, com aumento nos valores de gasolina e diesel nos EUA. A pressão no mercado é crescente, visto que a passagem movimenta 30% do petróleo global.
Expectativas nos especialistas: A extensão dos desdobramentos econômicos é incerta, com possíveis altas de US$ 5 a US$ 10 no preço do barril. A geopolítica e os efeitos de alta de preços foram considerados mais relevantes do que a oferta de petróleo.
Apelo dos EUA: O secretário de Estado dos EUA pediu que a China pressione o Irã para evitar o fechamento do estreito. O Brasil pode se beneficiar com arrecadação de royalties, mas também enfrentará desafios com a inflação.