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Os fatores que emperram desenvolvimento humano do Brasil em ranking da ONU

Apesar da ascensão no ranking do IDH, Brasil enfrenta estagnação nos indicadores educacionais. Relatório do PNUD aponta que, enquanto a expectativa de vida e renda melhoraram, os dados relacionados à educação permanecem inalterados há três anos.

Brasil avança no IDH

O Brasil subiu cinco posições no ranking de desenvolvimento humano do PNUD, alcançando a 84ª posição em 2023, ao lado de Palau, com um IDH de 0.786.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considera expectativa de vida, anos de escolaridade e renda per capita. Em comparação, o Brasil estava na 89ª posição em 2022.

O país tem IDH na classificação "alta", superando a média global e os resultados da América Latina. Contudo, na região, países como Chile (45ª), Argentina (47ª) e Uruguai (48ª) estão à frente.

Fatores que Impactam o IDH

Desde os anos 90, o Brasil mostrou crescimento no IDH, com exceção de três anos: 2015, 2020 e 2021.

Em 2023, a expectativa de vida subiu para 75,85 anos, enquanto a renda per capita aumentou de US$ 17,5 mil para US$ 18 mil. Contudo, os números referentes à educação permaneceram inalterados: 15,79 anos de expectativa de escolaridade e 8,43 anos de escolaridade.

Desafios no Desenvolvimento

O relatório do PNUD alerta sobre a "desaceleração sem precedentes" no desenvolvimento humano, com desigualdades crescendo entre países ricos e pobres.

A inteligência artificial (IA) é vista como uma solução potencial para reinstaurar o crescimento do IDH. O estudo sugere explorar novas maneiras de incentivar o desenvolvimento por meio da IA.

Achim Steiner, do PNUD, destaca a necessidade de uma abordagem "centrada no humano", com foco em modernizar a educação e criar uma economia colaborativa com tecnologias.

Pedro Conceição, também do PNUD, afirma que as escolhas feitas agora definirão o futuro da transição tecnológica em relação ao desenvolvimento humano.

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