Os fatores que emperram desenvolvimento humano do Brasil em ranking da ONU
Brasil melhora em cinco posições no ranking de desenvolvimento humano, alcançando a 84ª posição, mas ainda enfrenta desafios na educação. O relatório do PNUD destaca a importância de novas tecnologias, como a inteligência artificial, para impulsionar o progresso social.
Brasil avança no IDH: O Brasil subiu cinco posições no ranking de desenvolvimento humano do PNUD, agora na 84ª posição, com IDH de 0.786.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) considera expectativa de vida, escolaridade e renda per capita. O país é considerado de desenvolvimento humano alto, acima da média mundial.
Na comparação com a América Latina, o Brasil ainda está atrás de Chile (45ª, IDH 0.878), Argentina (47ª, IDH 0.865) e Uruguai (48ª, IDH 0.862).
Desempenho recente: Entre 2022 e 2023, o Brasil viu a expectativa de vida aumentar de 74,87 para 75,85 anos, e a renda per capita subir de US$ 17,5 mil para US$ 18 mil.
No entanto, educação estagnada: os anos de escolaridade permanecem em 8,43 por três anos seguidos.
Desafios globais: O PNUD alerta para uma "desaceleração sem precedentes" no desenvolvimento humano, com desigualdades crescentes e o menor crescimento do IDH desde os anos 1990.
Achim Steiner, do PNUD, indica que se a tendência continuar, a meta de desenvolvimento humano para 2030 será inalcançável. Apesar disso, aponta a inteligência artificial como uma possível solução para reverter essa situação.
Perspectivas com IA: Um estudo revela que 60% das pessoas acreditam que a IA terá um impacto positivo no trabalho, criando novas oportunidades. O PNUD propõe uma abordagem "centrada no humano" para melhorar economias e sistemas educativos.
Conclusão: As políticas certas podem fazer da IA uma ponte para o desenvolvimento humano, segundo Pedro Conceição, diretor do PNUD.