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Os investidores achavam que entendiam Trump, mas estavam errados

Trump ignora sinais de desaceleração e mantém foco em tarifas como motor da economia. Especialistas alertam sobre riscos de aumento de preços e queda na confiança de empresas e consumidores.

Presidente Trump enfrenta desafios econômicos após promessas de campanha.

Durante a campanha eleitoral, Trump fez promessas que entusiasmaram investidores, como a redução de impostos e a flexibilização da regulamentação, mas geraram cautela quanto a políticas como tarifas e redução da imigração.

Após sua vitória, os preços das ações subiram, mas isso mudou com a introdução de tarifas severas e ameaças de cortes em subsídios. A política econômica de Trump revelou-se contrária ao otimismo dos investidores.

No dia 11, ele intensificou sua guerra comercial com o Canadá, provocando quedas acentuadas no mercado financeiro, com um retrocesso no S&P 500. Embora tenha revertido sua decisão após uma resposta do Canadá, Trump permaneceu convicto em sua abordagem, afirmando que a turbulência econômica é um "período de transição".

Funcionários da Casa Branca, incluindo Karoline Leavitt, garantiram que as políticas de Trump visam restaurar a manufatura americana. No entanto, economistas como Nathan Sheets e Tara Sinclair warnam que as tarifas e políticas de imigração più rígidas podem desacelerar o crescimento e aumentar o desemprego.

A crescente incerteza econômica tem gerado pessimismo entre consumidores e empresários, e muitos estão adiando decisões de investimento. Trump tenta sustentar que a dor de curto prazo será compensada por ganhos futuros, embora seu governo já tenha enfrentado críticas por suas decisões econômicas recentes.

A combinação de desaceleração econômica e pressões inflacionárias levanta desafios para o Federal Reserve, criando uma situação complicada para a política monetária. Enquanto isso, analistas afirmam que a economia não era tão frágil ao entrar na era Trump, sugerindo que o caos político atual é o responsável pelo declínio da confiança.

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