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Os polêmicos cânticos contra o Exército israelense da dupla de rap-punk Bob Vylan no Festival de Glastonbury: 'Horrorizados'

Organizadores do Festival de Glastonbury reagem a cânticos de ódio de Bob Vylan. Investigação policial é iniciada após condenação do governo britânico e críticas da BBC e da Embaixada de Israel.

Organizadores do Festival Glastonbury se declararam "horrorizados" após a apresentação da dupla de rap-punk Bob Vylan, que fez cânticos pedindo a "morte" do exército de Israel.

O governo britânico condenou o incidente e anunciou uma investigação policial. A organização do festival afirmou que "não tolera discurso de ódio ou incitação à violência".

O Festival de Glastonbury, realizado no condado de Somerset, reúne cerca de 150 mil pessoas anualmente e nesta edição contou com artistas como Lorde, Charli XCX e Olivia Rodrigo.

A BBC chamou os comentários de "profundamente ofensivos" e admitiu que deveria ter interrompido a transmissão ao vivo. A secretária da Cultura, Lisa Nandy, pediu uma explicação à emissora.

A Embaixada de Israel no Reino Unido criticou a retórica dos cânticos como "incendiária". Desde 7 de outubro, Israel realiza uma ofensiva na Faixa de Gaza, resultando em mais de 56 mil mortos.

Bob Vylan, formado por Bobby e Bobbie Vylan, defendeu "Palestina livre" e incitou violência contra as Forças de Defesa de Israel. A polícia irá revisar as gravações para apurar possíveis delitos.

A banda Kneecap, que também se apresentou, é conhecida por ter liderado cânticos semelhantes e se envolveu em polêmica com o primeiro-ministro Keir Starmer.

A organização do festival reforçou que a presença de um artista não implica aprovação de suas opiniões e repudiou qualquer forma de antissemitismo e incitação ao ódio.

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