HOME FEEDBACK

Os protestos que 'expulsaram' casamento de Jeff Bezos do centro de Veneza

Moradores de Veneza protestam contra o casamento de Jeff Bezos, reivindicando a preservação da cidade e criticando o excesso de turismo. Apesar das críticas, as autoridades defendem os benefícios econômicos trazidos por eventos desse porte.

Manifestantes em Veneza comemoraram uma "grande vitória" após Jeff Bezos e os convidados do seu casamento mudarem a localização da celebração. A festa, que duraria três dias, teria seu evento principal na Scuola Grande della Misericordia, mas foi transferida para o Arsenal de Veneza, mais distante do centro.

A mudança foi confirmada por uma autoridade local, e os ativistas se sentiram vitoriosos, mesmo diante de críticas. Tommaso Cacciari, do grupo No Space for Bezos, declarou: "Não somos ninguém, mas conseguimos expulsar uma das pessoas mais poderosas do mundo".

O casamento, previsto para este fim de semana, atraiu uma lista de convidados famosa, incluindo Kim Kardashian e Leonardo DiCaprio. O evento deverá sobrecarregar o aeroporto e o porto da cidade.

Protestos contra o evento surgiram de diversos grupos, refletindo preocupações com o excesso de turismo e as mudanças climáticas. Cartazes como "Não há espaço para Bezos" foram espalhados por Veneza, e ativistas do Greenpeace afirmaram que a celebração representa um estilo de vida insustentável.

As críticas às manifestações vieram das autoridades, que alegaram que os ricos contribuem significativamente para a economia da cidade. O conselheiro municipal Simone Venturini disse que isso envolve apenas 200 convidados e que o evento traria benefícios econômicos.

Apesar de uma nova taxa para turistas, os manifestantes continuam a afirmar que os moradores estão sendo expulsos devido aos altos custos. Embora um protesto planejado tenha sido cancelado, o grupo No Space for Bezos ainda convocou uma marcha para o sábado à noite.

Cacciari observou: "Bezos vem a Veneza apenas para a festa, enviando a mensagem de que a cidade é apenas um cenário para bilionários".

Leia mais em folha