Otan coordenará entregas regulares e em larga escala de armas para a Ucrânia
O envio de pacotes de armas à Ucrânia marca um novo esforço coordenado pela Otan, com apoio financeiro de países nórdicos e da Holanda. O foco principal está em sistemas de defesa antiaérea, enquanto os ataques russos continuam a ameaçar a segurança da região.
A Otan coordenou entregas regulares de armas para a Ucrânia, após compromissos de países membros de fornecer milhões em equipamentos.
Suécia, Dinamarca e Noruega comprarão armamentos americanos, totalizando US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões), incluindo sistemas de defesa antiaérea e munições.
O ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, afirmou que “a Ucrânia não luta apenas por sua própria segurança, mas também pela nossa”.
O presidente americano, Donald Trump, anunciou colaboração com o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, para que aliados europeus e o Canadá comprem armamentos dos EUA.
A Holanda também doou € 500 milhões (R$ 3,1 bilhões) através da iniciativa “PURL” (Lista de Necessidades Prioritárias da Ucrânia).
O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, destacou a importância da iniciativa para a segurança na Europa:
- “A Rússia nunca tornará a Europa um continente em guerra.”
As entregas de equipamentos começarão este mês, com foco nas necessidades prioritárias da Ucrânia. Sistemas de defesa aérea estão entre os mais necessários, já que os ataques russos causaram mais de 12.000 civis mortos.
A guerra continua com o exército russo avançando lentamente na linha de frente, visando a cidade de Pokrovsk.
Desde o início da invasão em fevereiro de 2022, países europeus forneceram € 72 bilhões (R$ 460 bilhões) em apoio militar, em comparação a US$ 65 bilhões dos EUA.
O Ministro da Defesa holandês chamou os sistemas de defesa aérea de “cruciais” e o presidente Zelenski expressou gratidão pela ajuda, afirmando:
- “Isso ajudará a proteger a vida de nosso povo!”
A Alemanha enviará mais dois sistemas de defesa aérea Patriot à Ucrânia em breve, depois de garantir prioridade dos EUA para reposição de seus estoques.
A Otan, como organização, fornece apenas assistência não letal à Ucrânia, mas seu apoio se expandiu sob a administração de Trump, que pede que aliados cuidem de sua própria segurança.