Ouro cai com foco em redução de tensões tarifárias e geopolíticas e dados de inflação dos EUA
Os preços do ouro sofreram leve queda, refletindo a trégua tarifária entre EUA e China e otimismo quanto à situação na Ucrânia. Analistas acreditam que cortes de juros pelo Fed podem ocorrer em setembro, apoiando o metal precioso.
Preços do ouro em queda, com leve recuo devido à redução das tensões tarifárias e expectativas por um cessar-fogo na Ucrânia.
Mais cedo, os preços subiram após dados de inflação dos Estados Unidos, que reforçaram apostas por cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Na Comex, o ouro com entrega prevista para agosto fechou em queda de 0,13%, a US$ 3.348,90 por onça-troy.
Dados mostram que os preços ao consumidor nos EUA subiram 0,2% em julho, e, excluindo energia e alimentos, a taxa foi de 0,3%, a maior desde janeiro.
Os estrategistas do Commerzbank comentam: “Ainda há poucos sinais de um aumento massivo de preços. Portanto, é provável que o Federal Reserve corte as taxas de juros em setembro”.
Juros mais baixos geralmente apoiam o ouro. Contudo, ganhos foram limitados pela percepção de uma redução nas tensões tarifárias, já que EUA e China prorrogaram a trégua tarifária por 90 dias.
Adicionalmente, a reunião entre o presidente americano Donald Trump e o presidente russo Vladimir Putin ocorre na sexta-feira (15) no Alasca, gerando otimismo sobre uma resolução para a guerra na Ucrânia.