Ouro em alta faz ETFs e fundos temáticos mais que dobrarem de tamanho
A procura por ETFs de ouro disparou entre investidores brasileiros, com um aumento de 89% no número de pessoas físicas desde julho do ano passado. O crescimento significativo no patrimônio líquido desses ativos reflete uma estratégia de diversificação cada vez mais adotada diante das incertezas econômicas globais.
Aumento da procura por ouro: O número de investidores em ETFs de ouro no Brasil cresceu 89% desde julho do ano passado, passando de 40 mil para 75 mil pessoas físicas.
O patrimônio líquido desses ativos saltou 154%, de R$ 291,5 milhões para R$ 740,2 milhões. O ETF GOLD11, principal ativo, atingiu R$ 1,83 bilhões, uma alta de 250%.
Crescimento em fundos temáticos: O patrimônio líquido de 11 fundos temáticos de ouro cresceu 223%, de R$ 1,4 bilhão para R$ 4,4 bilhões, e o número de cotistas aumentou 147%.
Motivos da alta:
- Maior cobertura da "tese do ouro" na mídia.
- Perda de espaço do dólar como ativo de refúgio.
- Aumento da percepção de risco geopolítico e fiscal nos EUA.
Papel dos Bancos Centrais: Eles buscam proteção cambial, contribuindo para a valorização do ouro.
Avisos sobre investimentos: Investidores devem evitar "modus operandi" de seguir modismos. É essencial diversificar a carteira dentro de limites adequados.
Estratégias sugeridas:
- Perfil conservador: 5% em ouro e 5% em dólar
- Perfil moderado: 5% em ouro e 10% em dólar
- Perfil arrojado: 5-10% em ouro e 10-15% em dólar
ETFs vs. Fundos temáticos: ETFs oferecem liquidez e agilidade, mas exigem maior controle sobre a tributação. Já os fundos têm uma tributação mais simples, mas com prazos de liquidação mais longos.