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Ouro rompe US$ 3.100 pela 1ª vez com tensão comercial entre EUA e mundo

Ouro atinge nova máxima histórica em meio a crescentes temores de guerra comercial. Expectativa por tarifas da administração Trump aumenta a demanda por ativos seguros e impulsiona os preços do metal precioso.

Ouro atinge nova máxima histórica

O ouro iniciou a semana superando a marca de US$ 3.100 por onça, atingindo US$ 3.127,92, em meio à expectativa de novas tarifas do presidente Donald Trump, reacendendo temores de uma guerra comercial global.

O metal precioso avançou 1,4% e encerrou a quarta semana seguida de ganhos, refletindo um aumento na demanda por ativos seguros devido à aversão ao risco nos mercados.

Na semana anterior, Trump impôs uma tarifa de 25% sobre importações de automóveis, e espera-se o anúncio de tarifas “recíprocas” nesta quarta-feira (2).

Em 2025, o ouro já acumula uma alta de quase 19%, com 15 recordes históricos batidos. O rali é impulsionado por compras de bancos centrais e pela busca por proteção nas incertezas geopolíticas.

Apesar de traders reduzirem as apostas de cortes na taxa de juros do Federal Reserve, o ouro se beneficia por ser um ativo sem rendimento.

Grandes bancos, como o Goldman Sachs, revisaram suas projeções para o ouro, elevando a estimativa para US$ 3.300 por onça até o final do ano, motivados pela demanda inesperada dos bancos centrais.

Às 9h10 (horário de Brasília), o ouro à vista estava a US$ 3.121,29 por onça, com o índice Bloomberg Dollar Spot estável. A prata apresentava leve estabilidade, enquanto platina e paládio registravam ganhos.

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