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Ouro sobe quase 1% após tarifas dos EUA; ações globais operam perto da estabilidade

A instabilidade nas ações europeias e nos futuros dos EUA reflete tensões comerciais, enquanto o ouro atinge novos recordes após tarifas impostas pelos Estados Unidos. O impacto das tarifações e a resposta do mercado destacam incertezas persistentes na economia global.

Ações europeias e futuros dos EUA estão perto da estabilidade nesta sexta-feira (8). Contratos futuros de ouro disparam após tarifas dos EUA sobre o metal.

O índice Stoxx 600 da Europa teve leve alta, marcando o maior ganho semanal desde maio. Futuros dos índices acionários dos EUA avançaram em cerca de 0,2%.

O índice Nikkei-225 subiu 1,8% após declaração sobre o fim da “acumulação” de tarifas universais e redução de tarifas sobre automóveis.

Futuros do ouro alcançam recorde histórico, superando US$ 3.534 por onça, devido à imposição de tarifas que ameaçam desorganizar fluxos comerciais.

O S&P 500 se aproxima de uma máxima histórica, com alta de 30% desde abril, influenciado por resultados corporativos positivos e expectativas de redução de juros pelo Federal Reserve.

Barclays destaca a resiliência corporativa, mas alerta sobre a incerteza contínua em relação às tarifas.

Um índice do dólar ficou estável, e os rendimentos dos Treasuries mostraram pouco movimento após emissão fraca de títulos de 30 anos.

O petróleo enfrenta sua maior sequência de quedas desde 2021, com traders avaliando o impacto dos esforços dos EUA na Ucrânia.

Em um novo movimento comercial, Trump impôs tarifa de 39% sobre exportações suíças para os EUA e anunciou o fim da acumulação de tarifas com o Japão. Entretanto, surgem dúvidas sobre o acordo com a União Europeia.

Destaques da manhã de sexta-feira (8 de agosto):

  • Ouro: tarifação surpreendeu o setor, elevando preços a patamares recordes em Nova York.
  • Japão: redução de tarifas sobre automóveis sem prazo definido; incerteza afeta a indústria automobilística.
  • Tesla: encerra projeto Dojo; mudanças estratégicas na parceria com Nvidia, AMD e Samsung.

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