Ouro supera US$ 3.000 com investidores e bancos centrais em busca de proteção
Ouro atinge marca histórica de US$ 3.000 a onça, refletindo compras de bancos centrais e incertezas econômicas. A alta do metal precioso foi impulsionada por tensões comerciais e a fragilidade da economia global.
Ouro ultrapassa US$ 3.000 a onça pela primeira vez
O preço do ouro atingiu a marca de US$ 3.004,94 a onça, impulsionado pela compra de bancos centrais, fragilidade econômica mundial e ações comerciais do presidente Donald Trump.
Esse aumento reflete o papel secular do ouro como uma reserva de valor em tempos de turbulência. Nos últimos 25 anos, o preço do ouro cresceu dez vezes, superando o índice S&P 500.
- Mais de 23 milhões de onças (US$ 70 bilhões) foram depositadas na bolsa de futuros Comex entre 5 de novembro e 12 de março.
- Ouro teve aumento considerável após crises, ultrapassando US$ 1.000 após 2008 e US$ 2.000 durante a pandemia de covid.
- Em 2023, o preço subiu novamente, com bancos centrais diversificando suas reservas.
A recuperação em 2024 foi impulsionada por compras na China e a expectativa de políticas comerciais agressivas dos EUA.
Bancos centrais aumentaram suas compras de ouro, particularmente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, dobrando a aquisição anual.
Apesar da recente ascensão, o preço do ouro ainda está abaixo dos recordes históricos ajustados pela inflação, que seriam equivalentes a cerca de US$ 3.800 a onça.
Analistas estão observando a possibilidade do ouro atingir US$ 3.500 se a demanda de investimento aumentar em 10%.