Ouro tem forte alta e retoma US$ 3.400 em meio a tensões comerciais e Fed
A tensão nas relações comerciais entre EUA e China impulsiona o ouro como ativo seguro. A reabertura do mercado chinês e a incerteza em torno da política monetária do Fed fortalecem a demanda pelos metais preciosos.
Os contratos futuros de ouro tiveram um segundo dia de alta nesta terça-feira (06), influenciados pelas crescentes tensões comerciais. O presidente Donald Trump afirmou que EUA e China ainda não estão negociando.
A aversão ao risco, antes da decisão do Federal Reserve (Fed) nesta quarta-feira), também aumentou a demanda por ativos de segurança.
No fechamento, os contratos de junho subiram 3,03%, atingindo US$ 3.422,8 por onça-troy, na Comex, divisão de metais preciosos da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A reabertura do mercado chinês, após o feriado do Dia do Trabalho, contribuiu para a elevação dos preços. A maior parte da demanda pelo ouro durante a guerra comercial originou-se da China, devido ao status de segurança do ativo.
Segundo Jim Wyckoff, da Kitco, “os preços futuros de ouro e prata apresentaram forte alta devido à demanda contínua por ativos seguros, especialmente da China. A desvalorização do DXY e a forte valorização do petróleo bruto são indicadores de alta para os metais preciosos”.