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P&G vai demitir 7.000 em meio à incerteza tarifária

Procter & Gamble inicia reestruturação drástica com demissões e desinvestimentos. A companhia busca se adaptar a um cenário de demanda irregular e altos custos devido à inflação e tarifas comerciais.

Procter & Gamble vai cortar 7.000 empregos, cerca de 6% de sua força de trabalho, nos próximos dois anos. A medida faz parte de um novo plano de reestruturação diante de demanda irregular e custos elevados gerados pela guerra comercial.

A empresa também planeja abandonar algumas categorias de produtos e marcas em determinados mercados. Durante uma conferência do Deutsche Bank em Paris, executivos mencionaram a possibilidade de desinvestimentos, mas não forneceram detalhes.

O plano ocorre em um momento em que os gastos dos consumidores estão sob pressão e a demanda deve ser impactada pela inflação. A P&G e a Unilever se prepararam para novos desafios nesse cenário.

Executivos comentaram que essa reestruturação é uma aceleração intencional da estratégia atual, focando em vencer em um ambiente desafiador. A simplificação da estrutura organizacional visa funções mais amplas e equipes menores.

A empresa, que tinha cerca de 108 mil funcionários em junho de 2024, afirma que os cortes representarão aproximadamente 15% de sua força de trabalho não industrial. A venda de marcas ajudará a ajustar a cadeia de suprimentos e reduzir custos.

A guerra comercial dos EUA, iniciada por Donald Trump, causou mais de US$34 bilhões em vendas perdidas e elevação de custos para as empresas, incluindo a P&G, que importa vários produtos da China.

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