Pacificação e reformas para superar a divisão que ameaça o futuro
A crise política e econômica no Brasil reflete a falta de figuras pacificadoras e a possibilidade de novas tarifas impostas pelos EUA. Com as projeções de queda do PIB, é urgente buscar soluções para as reformas necessárias antes que o cenário se agrave ainda mais.
Recentemente, o economista Alexandre Espírito Santo foi entrevistado por Paula Moraes no programa Mercado & Beyond (BM&C News) sobre a atual situação política do Brasil. Ele destacou a necessidade de unir o que foi desunido, mas não enxerga um “pacificador” no momento.
Atenção global: O cenário político pode piorar com a possibilidade de tarifas recíprocas do governo Donald Trump, impactando negativamente o PIB mundial.
Dados relevantes incluem:
- Banco Central Europeu: tarifas reduzirão o PIB global em 0,5% em 2025 e 2026.
- OCDE: previsão de PIB global rebaixada de 3,3% para 3,1% em 2025.
- ING: PIB da UE pode cair 0,87%.
- Morgan Stanley: crescimento do PIB americano afetado em 0,7% a 1,1%.
- JPMorgan: tarifação impactará a inflação dos EUA.
Em relação ao Brasil, um estudo do Ipea aponta que tarifas de 25% sobre aço e alumínio podem reduzir o PIB brasileiro em 2025, afetando as exportações em US$ 1,5 bilhões e a produção em 700 mil toneladas.
A Way Investimentos reavaliou o PIB do Brasil, projetando uma queda de 2,2% para 1,8% em 2025.
Espírito Santo enfatiza a importância de encontrar soluções para reformas fiscais necessárias, mesmo em um ambiente político dividido. Ele alerta que a passionalidade atual agrava a situação, dificultando o debate racional, inclusive sobre temas como religião.
Perguntas críticas: Como conduzir uma nação em conflito? Que legado deixaremos para as futuras gerações?
Decisão de Trump sobre tarifas é esperada para o dia 2 de abril. O economista expressa esperança por um pacificador, mas é cético sobre a possibilidade.
Alexandre Espírito Santo é Sócio e Economista-Chefe da Way Investimentos e coordenador de Economia e Finanças da ESPM.