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‘Pacote do IOF é a nova CPMF’, dispara Júlio Lopes ao criticar proposta do governo

Deputado critica aumento do IOF como um retrocesso fiscal e defende reformas estruturais. Ele alerta para os impactos negativos sobre a competitividade e as camadas mais vulneráveis da população.

Deputado Júlio Lopes (PP-RJ) criticou a proposta do governo federal de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), chamando-a de “reedição inaceitável da CPMF” e um retrocesso que afeta os mais vulneráveis.

Lopes, presidente da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, afirmou que as alterações feitas pelo governo, somando 24 ajustes, não resolvem o problema central.

Ele destacou que a nova taxa prejudica especialmente as populações de menor poder aquisitivo, que frequentemente renovam empréstimos de curto prazo e, assim, são penalizadas repetidamente pelo IOF.

O deputado criticou a abordagem superficial do governo à questão fiscal, enfatizando a necessidade de reformas estruturais em vez de soluções temporárias. Lopes sugeriu a desindexação de benefícios sociais e previdenciários do salário mínimo como uma alternativa, propondo que isso poderia gerar uma economia de R$ 1,4 trilhão em dez anos.

Ao abordar a intervenção estatal na economia, ele afirmou que mudanças frequentes nas regras tributárias afetam a competitividade e a capacidade produtiva das empresas, tornando o ambiente de negócios instável.

A declaração de Lopes reflete a insatisfação de parlamentares e empresários com a política fiscal do governo, ressaltando a urgência por soluções estruturais que assegurem equilíbrio financeiro sem comprometer o crescimento econômico.

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