Pacotes chineses de baixo valor ficam de fora do acordo de redução de tarifas com EUA
A negociação entre EUA e China pode não beneficiar o comércio eletrônico de baixo valor, impactando diretamente empresas como Temu e Shein. Especialistas alertam para a incerteza sobre o futuro das encomendas que foram afetadas pela nova taxa.
Acordo EUA-China para redução de tarifas foi anunciado em 12 de setembro, mas não inclui encomendas de comércio eletrônico de baixo valor da China para os EUA.
Desde 2 de maio, a "taxa das blusinhas" entrou em vigor, encerrando a isenção de impostos para pacotes chineses abaixo de US$ 800. Agora, tarifas de 120% são aplicadas a esses pacotes.
A ausência dessa questão levanta dúvidas sobre o futuro das encomendas.
Martin Palmer, da Hurricane Modular Commerce, afirmou: "Se você reduzir as tarifas para todo o resto, isso deve se refletir nos embarques dos pacotes de até US$ 800."
A medida afetou a popularidade de gigantes chineses como Temu e Shein, que oferecem produtos baratos. Após novas regras, a Temu interrompeu o envio direto da China, e agora as vendas são feitas por comerciantes locais nos EUA.
As ações da PDD Holdings, proprietária da Temu, subiram 7% após o anúncio. Tanto a PDD quanto a Shein não comentaram.