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Padilha critica EUA após cancelamento de vistos

Ministro da Saúde classifica revogação de vistos da família como intimidação dos Estados Unidos. Alexandre Padilha ressalta a arbitrariedade da medida em relação à sua filha de 10 anos.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou o cancelamento dos vistos de sua esposa e filha pelos Estados Unidos em 15 de agosto de 2025.

Ele considerou a medida um “ato covarde” e uma tentativa de intimidação. Em vídeo, Padilha destacou que a ação afeta uma criança de 10 anos e acusou o clã Bolsonaro de influenciar essa decisão.

Atualmente, não há parceria com médicos cubanos, mas o programa continua ativo em outros países. Padilha ressaltou que os EUA não criticam esses governos.

O ministro afirmou: “Isso tem a ver com a tentativa de intimidar quem não baixa a cabeça para Trump.”

Padilha também mencionou o exílio de seu pai e garantiu que sua filha não enfrentará separação, pois o Brasil "derrotou os golpistas de 8 de janeiro”.

No Brasil, a mulher e filha de Padilha receberam notificação do Consulado dos EUA sobre a revogação dos vistos, citando “informações” que tornariam ambas inelegíveis.

A decisão não afeta Padilha, cujo visto venceu em 2024. O Departamento de Estado já havia revogado vistos de funcionários e ex-funcionários do governo brasileiro associados ao programa Mais Médicos, classificado como “esquema coercitivo de exportação de mão de obra” pelo governo dos EUA.

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