Pagamento do 13º de aposentados não será em abril, diz Tebet
Governo se preparando para possível antecipação do 13º INSS, mas destaca desafios operacionais. A confirmação da medida depende de um decreto presidencial que ainda não foi anunciado.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que o governo está preparado para a antecipação do 13º das aposentadorias e pensões do INSS, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decida por isso.
Ela mencionou que não seria viável realizar o pagamento em abril devido a dificuldades operacionais, sendo necessário um decreto presidencial. A antecipação tem ocorrido, nos últimos anos, em maio e junho.
Em fevereiro, o INSS pagou R$ 82,2 bilhões a mais de 40 milhões de beneficiários. Aproximadamente 70%, ou 28,5 milhões, receberam um salário-mínimo (R$ 1.518).
O 13º salário deve beneficiar aqueles que recebem aposentadoria, pensões, auxílio por incapacidade, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão, pagos pela Previdência Social.
Embora o governo não tenha divulgado a estimativa de beneficiários em 2025, em 2024 foram 33 milhões de pessoas. A expectativa, segundo o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, é de que o pagamento ocorra entre abril e maio ou entre maio e junho.
Historicamente, o abono é pago no segundo semestre, em agosto e novembro, mas em 2023 os pagamentos foram realizados em maio e junho.