Pague Menos desaba com resultado forte; CEO compra a ação
A queda inesperada das ações da Pague Menos gera confusão no mercado, apesar de resultados financeiros sólidos no quarto trimestre. Analistas afirmam que não há justificativas claras para a forte desvalorização, destacando comentários sobre potencial fusões e aquisições.
Queda inesperada na ação da Pague Menos: a empresa viu suas ações despencarem mais de 10% após reportar resultados do quarto trimestre considerados positivos pelo mercado.
A ação começou o dia em alta de 4%, mas logo virou para uma queda, atingindo 12%. No início da tarde, a queda era de 9%.
Analistas consultados pelo Brazil Journal não entenderam essa desvalorização, já que a call com o mercado não trouxe elementos que justificassem a queda. Um analista destacou um comentário sobre a capacidade da empresa para realizar M&As, mas reafirmou que não é algo que a Pague Menos busca no momento.
Conforme dados da Bloomberg, a venda das ações está concentrada em três corretoras, com o UBS liderando com um volume negativo de R$ 1 bilhões, seguido pela Necton e JP Morgan com R$ 500 milhões e R$ 300 milhões, respectivamente.
A Pague Menos reportou um forte crescimento:
- 17,1% de crescimento nas vendas mesmas lojas
- Margem EBITDA ganhou 50 bps, alcançando 4,6%
- Lucro líquido de R$ 77 milhões, alta de 22% ano contra ano
O CEO Jonas Marques Neto declarou que aproveitou a queda das ações para comprar mais, afirmando que sua companhia é um dos ativos mais descontados do mercado. Além disso, a Pague Menos anunciou um plano de abrir 50 novas lojas com cautela, focando em reduzir endividamento.
Resultados de janeiro e fevereiro estão superando as expectativas da empresa.