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Países árabes querem comprar mais produtos do Brasil após tarifaço dos EUA

Países árabes veem no Brasil uma alternativa viável às tarifas elevadas dos Estados Unidos, visando aumentar a importação de produtos brasileiros. Um estudo aponta oportunidades em diversas categorias, com foco em agronegócio, carne e café, para expandir as exportações ao bloco.

Países árabes buscam expandir compras do Brasil como alternativa ao tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos.

Um estudo da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira mapeou produtos afetados por essa tarifa a partir de 6 de outubro. As oportunidades estão concentradas no agronegócio, abrangendo os 22 países da Liga Árabe.

  • 13 produtos exportados pelo Brasil para os EUA podem ser redirecionados para o mercado árabe.
  • Café verde: exportações de US$ 513,83 milhões para o mercado árabe em 2024, com potencial de crescimento para Arábia Saudita, Kuwait e Argélia.
  • Carne bovina: Egito, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita têm espaço para aumentar as compras.

O estudo destacou a vantagem competitiva dos produtos brasileiros, com tarifas árabes variando entre zero e 30%, enquanto os EUA cobram 50% sobre os mesmos produtos.

O objetivo é mitigar os impactos da tarifa dos EUA e ampliar parcerias com os países árabes. O Brasil exportou US$ 23,68 bilhões para a região em 2024, com superávit de US$ 13,50 bilhões.

A Câmara Árabe sugere ações como:

  • Sensibilização sobre oportunidades comerciais.
  • Diversificação do comércio e produtos.
  • Facilitação de acordos comerciais.

O Mercosul também é incentivado a formalizar acordos de livre comércio com países árabes, como Egito, Tunísia e Marrocos.

O secretário-geral Mohamad Mourad acredita que o Brasil deve ser visto como um fornecedor confiável na segurança alimentar e que as relações econômicas com os árabes são promissoras.

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