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Países da UE pedem negociações sobre fim do comércio com assentamentos israelenses na Palestina

Nove países da UE pedem propostas para interromper comércio com assentamentos israelenses. A iniciativa ocorre em resposta a um parecer do Tribunal Internacional de Justiça sobre a ilegalidade da ocupação de territórios palestinos.

Nove países da UE pediram à Comissão Europeia ações para interromper o comércio com assentamentos israelenses nos territórios palestinos ocupados, segundo carta divulgada pela Reuters.

A carta foi endereçada à chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, e assinada pelos ministros das Relações Exteriores de:

  • Bélgica
  • Finlândia
  • Irlanda
  • Luxemburgo
  • Polônia
  • Portugal
  • Eslovênia
  • Espanha
  • Suécia

A UE é o maior parceiro comercial de Israel, representando cerca de um terço do comércio total, que totalizou 42,6 bilhões de euros (US$ 48,91 bilhões) em 2022.

Os ministros citam um parecer do Tribunal Internacional de Justiça de julho de 2024, que declarou a ocupação israelense como ilegal e recomendou que os Estados tomem medidas para evitar relações comerciais que sustentem essa situação.

Na carta, os ministros expressam que não houve proposta para discutir a interrupção do comércio com os assentamentos. Eles exigem que a Comissão Europeia desenvolva propostas concretas que assegurem o cumprimento das obrigações legais.

O ministro belga, Maxime Prevot, destacou a importância de que a política comercial da Europa esteja alinhada com o direito internacional e as responsabilidades morais.

A carta foi divulgada antes de uma reunião em Bruxelas no dia 23 de junho, onde os ministros discutirão a relação da UE com Israel.

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