Países emergentes desafiam pessimismo e atraem investidores em meio à guerra comercial
Mercados emergentes ganham destaque ao desafiar a guerra comercial dos EUA e conflitos no Oriente Médio, apresentando desempenho superior em comparação aos ativos desenvolvidos. A crescente atratividade de suas ações e títulos, impulsionados por um dólar fraco e taxas de juros elevadas, atrai investidores em busca de novas oportunidades.
Mercados emergentes superam desafios globais em 2025
Moedas, ações e títulos de países em desenvolvimento estão se destacando, mesmo com a guerra comercial dos EUA e conflitos no Oriente Médio. Um índice do JPMorgan registra ganhos de 10% em títulos locais e ações de mercados emergentes este ano, superando o MSCI World e o FTSE World Government Bond.
Apesar das adeversidades, investidores buscam diversificação, com um retorno a ativos emergentes anteriormente menos favoráveis e com rendimentos atrativos.
As ações de mercados emergentes caíram para 5% dos ativos em fundos globais, em comparação com 8% em 2017. Após retiradas de US$ 22 bilhões, retornos de US$ 11 bilhões foram registrados entre maio e junho.
Atraídos por taxas de juros altas e um dólar fraco, os bancos centrais têm mais espaço para cortes, favorecendo o crescimento. A tecnologia chinesa também impulsiona o apelo dos mercados emergentes.
Otimismo em relação ao Brasil e Coreia do Sul é evidenciado por gestores de portfólio, citando medidas ousadas e valorações atrativas.
Contrariando expectativas, o aumento dos rendimentos dos Treasuries dos EUA não teve o impacto negativo esperado, alterando as correlações históricas de mercado. Preocupações fiscais nos EUA agora são comparadas com condições semelhantes nos mercados emergentes.