Países evitam retaliações imediatas às novas tarifas de Trump e estudam formas de agir
Principais parceiros comerciais dos EUA manifestam preocupação e consideram alternativas diante das novas tarifas impostas. A busca por negociações e possíveis retaliações está em pauta, enquanto o governo americano se mantém firme nas alíquotas.
Parceria comercial global em alerta: Após o anúncio das tarifas recíprocas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, os principais parceiros comerciais, incluindo Brasil, China, Japão, União Europeia e Reino Unido, estão analisando suas próximas ações sem retaliações imediatas.
Brasil: Taxado em 10%, busca negociar com os EUA e considera recorrer à Organização Mundial de Comércio (OMC). "Todas as opções estão na mesa", declarou.
China: Com tarifa de 54%, o porta-voz Guo Jiakun afirmou que o país tomará medidas para proteger seus interesses, pedindo a correção das "posições errôneas" dos EUA. O diálogo é essencial.
Japão: Com tarifas de 24%, solicitou isenção. O ministro Yoji Muto alertou que as novas taxas podem afetar investimentos japoneses nos EUA.
Reino Unido: Também sob uma taxa de 10%, iniciou consulta com empresas até 1º de maio para avaliar possíveis medidas retaliatórias. Abertura para acordo é considerada, mas ações podem ser tomadas caso não haja progresso.
União Europeia: Alvo de 20% em taxas, se prepara para contramedidas. Ursula von der Leyen afirmou que a proteção dos interesses europeus é prioridade.
Implementação das tarifas: A tarifa mínima de 10% entra em vigor em 5 de abril, com taxas superiores iniciando em 9 de abril. O comprimento das taxas é indefinido, com possibilidade de alterações.
Riscos e oportunidades: Se retaliações ocorrerem, Trump pode aumentar as alíquotas. Em ações passadas, adiamentos ocorreram após compromissos de Canadá e México, enquanto ameaças da UE levaram a medidas suspensas.
Com EFE.