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Palavra de ordem para o Brasil deve ser equidistância entre EUA e China, diz presidente do conselho de administração do Bradesco

Luiz Carlos Trabuco defende a importância de uma estratégia equilibrada nas relações internacionais do Brasil. Ele também destacou a relevância de acordos comerciais e da estabilidade econômica interna para o desenvolvimento do país.

Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco, afirmou que o Brasil não precisa escolher entre China e Estados Unidos.

Ele participou do Summit Brazil USA em Nova York e destacou que a palavra de ordem é equidistância, sem ser neutro.

Trabuco mencionou a recente missão brasileira à China, liderada pelo setor do agronegócio, e observou que a guerra tarifária iniciada pelo governo Trump pode estimular acordos com outros parceiros, inclusive com a União Europeia.

"O Brasil está no foco de vários atores, discutindo oportunidades nesse novo mundo. Temos diferenciais que podem se tornar vantagens competitivas", afirmou.

Sobre o cenário doméstico, Trabuco analisou que a inflação está sob controle e o ciclo de aperto monetário se aproxima do fim. Ele também reforçou que o ajuste fiscal deve ser um processo contínuo.

“O ajuste fiscal não pode estar no passado, ele tem de estar no gerúndio,” concluiu.

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