Palestinos se reúnem em Gaza para funeral de jornalistas da Al Jazeera mortos em bombardeio de Israel
Funerais dos jornalistas da Al Jazeera ocorrem em meio a críticas internacionais ao ataque israelense. A ONU e líderes do Catar condenam o assassinato e demandam proteção para a imprensa em zonas de conflito.
Cinco jornalistas da Al Jazeera foram mortos em um ataque israelense na Faixa de Gaza no domingo (10). Os funerais começaram na segunda-feira (11).
Os jornalistas falecidos são:
- Anas al Sharif
- Mohammed Qreiqeh
- Ibrahim Zaher
- Mohammed Noufal
- Moamen Aliwa
Além deles, também morreu o jornalista independente Mohammed Al Khaldi.
A Al Jazeera afirma que os profissionais foram vítimas de um “ataque israelense direcionado” à sua tenda na Cidade de Gaza, perto do hospital Al Shifa.
O Exército israelense confirmou o ataque, alegando que Anas al Sharif era um “terrorista”. Este é o ataque mais recente em 22 meses de conflito, que matou quase 200 jornalistas. Anas deixou uma mensagem póstuma pedindo que “não esqueçam Gaza”.
O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohamed bin Abdulrahman Al-Thani, criticou Israel por um “ataque deliberado” contra jornalistas. A ONU condenou o “assassinato” e pediu proteção para civis e jornalistas.
A Al Jazeera acusou Israel de tentar silenciar vozes críticas à ocupação. Desde o início da ofensiva em resposta ao Hamas em 7 de outubro de 2023, 10 correspondentes da emissora foram assassinados.
Com informações da AFP