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'Palhaço', 'farsa' e 'patético': negociações de paz entre Rússia e Ucrânia viram troca de insultos

Conflito nas negociações de paz em Istambul destaca a ausência de líderes e trocas hostis entre Rússia e Ucrânia. A delegação russa é criticada por sua falta de altos escalões, enquanto os ataques verbais aumentam antes das conversas.

Conversas de paz para encerrar a Guerra da Ucrânia tiveram início confuso em Istambul, no dia 15 de outubro. Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não participaram do encontro, resultando em ataques verbais entre os dois países.

Zelensky, que viajou para a Turquia, se recusou a conversar, mencionando a ausência de Putin, que não havia prometido comparecer. Ele criticou a delegação russa, afirmando que parece uma farsa por não incluir líderes de alto escalão.

O chanceler russo, Serguei Lavrov, respondeu chamando Zelensky de "patético" e exigindo um encontro pessoal com Putin. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, também atacou Zelensky, sugerindo que sua qualificação acadêmica é duvidosa.

Em resposta, o porta-voz ucraniano, Georgy Tikhi, criticou Lavrov por se recusar a ir à Turquia, destacando que a delegação russa é chefiada por Vladimir Medinsky e não inclui o ministro das Relações Exteriores.

As conversas, inicialmente programadas para a manhã, foram adiadas para a parte da tarde. As negociações foram marcadas após um ultimato de países europeus e dos EUA a Putin para aceitar um cessar-fogo ou enfrentar novas sanções. Zelensky convidou Putin para uma reunião presencial, proposta que foi recusada.

O presidente dos EUA, Donald Trump, comentou que não haverá progresso nas negociações até que ele e Putin se encontrem pessoalmente, manifestando estar aberto a uma possível parada em Turquia durante sua viagem ao Oriente Médio.

Com EFE.

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