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Panamá pede a governo Trump ajuda para limpar resíduos deixados por migrantes em Darién

Governo panamenho ressalta o impacto ambiental devastador causado pela migração em massa e critica a falta de apoio dos EUA para a recuperação da região. Comunidades indígenas enfrentam a poluição e a destruição de seus modos de vida devido ao aumento do fluxo migratório.

Fluxo de Migrantes no Estreito de Darién provoca sufrimento humano e destruição ambiental, afirma governo panamenho à revista Newsweek.

O ministro do Meio Ambiente do Panamá, Juan Carlos Navarro, declarou que a migração em massa gerou um “desastre social, humano e ambiental perfeito”.

Ele destacou que a região foi afetada pela poluição de florestas e rios, com 2.500 toneladas de lixo deixadas para trás, incluindo resíduos plásticos e restos humanos.

Comunidades indígenas alertam sobre a destruição do ecossistema e os efeitos nocivos na água, com testes em 2024 revelando níveis perigosos de coliformes fecais no rio Turquesa.

Navarro mencionou a promessa dos EUA de US$ 3 milhões para limpeza, que nunca se materializou: “Era tudo mentira. Nunca recebemos um centavo”.

Em 2023, a migração na selva da morte do Darién bateu recordes, com mais de 500 mil pessoas tentando atravessar em busca de melhores condições de vida.

O governo de Donald Trump implementou medidas restritivas que diminuíram o fluxo de migrantes, passando de mais de mil por dia para apenas cerca de dez por semana na localidade de Lajas Blancas.

A jornalista da Folha, Mayara Paixão, e o fotógrafo Lalo de Almeida, realizaram uma visita à região em 2024, documentando a situação das comunidades indígenas e os acampamentos migratórios.

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