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Papa é mais peruano que americano, dizem cardeais brasileiros

Cardeais brasileiros discutem preocupações e esperanças em relação ao novo papa Leão XIV. Temas como celibato, papel das mulheres e homossexualidade estão em pauta na Igreja.

Cardeais brasileiros comentaram, nesta sexta-feira (9), suas expectativas para o novo papa Leão XIV em Roma. Os temas abordados incluem:

  • Mudança na regra do celibato;
  • Ampliação do papel das mulheres;
  • Visão da Igreja sobre a homossexualidade.

Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, destacou que o papa Leão será aberto ao diálogo, assim como o papa Francisco. A possibilidade de ordenar homens casados na Igreja, especialmente em regiões como a Amazônia, também foi mencionada:

“Isso não elimina o celibato, mas a Igreja terá de dar passos.” Ele citou outros ritos católicos que já permitem padres casados.

Os cardeais também foram questionados sobre as políticas migratórias do presidente Donald Trump e sobre a relação do novo papa com a justiça social. Dom Odilo mencionou a escolha do nome Leão como uma referência à encíclica 'Rerum Novarum', que introduziu a Doutrina Social da Igreja.

Dom Paulo Cézar, arcebispo de Brasília, adicionou que o novo papa seguirá o legado do antecessor com seu estilo próprio.

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